terça-feira, 24 de abril de 2012

Enfim, um post...rsrsrsr, pedimos desculpas por não estarmos atualizando nosso blog tanto quanto gostaríamos, estamos com bastante trabalho e as vezes os momentos que sobram, ou as poucas horas que sobram são para o merecido sono.
Mas chega de blá blá blá...vamos para as novidades!!!Simmmm...temos muitas novidades para vocês, contamos agora com uma linha completa de Orixás que ficaram lindíssimas com nossa arte. Nosso atelier é especializado em arte religiosa em geral, contudo escrevo com carinho especial sobre os Orixás, ver a transformação da peça crua, bruta, quase sem forma em sua perfeita representação em nosso mundo é de emocionar.
Vamos postar as fotos e um breve histórico de cada Orixá...acredito que cada um irá se identificar com algum deles, assim como um espelho sabem?!É uma identificação natural, como um amigo..aquele que nem sabemos o porquê mas está guardado no lado esquerdo do peito, enfim, espero que gostem, pois foram e são feitos com muito carinho e dedicação. Aproveitem!!!




NANÃ


A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos. 
O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. Mãe de Omolu e Oxumare, os abandonou. 
É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios, seu dia é o sábado. 
Sua saudação é SALÚBA ! 


LENDA
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, Oxalá tentou vários caminhos. 
Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada. 
Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou. Com a ajuda dos Orixás povoou a Terra. 
Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. 
Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu. 


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